JEREMIAS DA ROCHA, PAI DA IMPRENSA MOSSOROENSE E PATRONO DA CADEIRA 30 DA ACADEMIA MOSSOROENSE DE LETRAS

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

JEREMIAS DA ROCHA NOGUEIRA


 


JEREMIAS DA ROCHA, PAI DA IMPRENSA MOSSOROENSE E PATRONO DA CADEIRA 30 DA ACADEMIAMOSSOROENSE DE LETRAS, FUNDADOR DO JORNAL O MOSSOROENSE EM 17 DE OUTUBRO DE 1872

"O pai da imprensa mossoroense", Jeremias da Rocha Nogueira nasceu em Mossoró, no estado do Rio Grande do Norte,  dia 29 de março de 1844, filho de Floriano da Rocha Nogueira, poeta, e de Anna Rodrigues Braga, ou Ana Floriano, que ficou conhecida na historiografia local por ter liderado o movimento conhecido por "Motim das Mulheres", ocorrido em 1875.

 

intensamente sua breve vida, já que morreu aos 37 anos, em 29 de junho de 1881. Foi advogado provisionado pelo Tribunal de Apelação do Recife; secretariou e advogou a Câmara Municipal de Mossoró de 1862 a 1873; foi suplente de Vereador de 1877 a 1882 (não terminou o período); Juiz Municipal em 1858, primeiro suplente de Delegado de Polícia (1858) e sexto suplente de Juiz Municipal em 1864

Em 17 de outubro de 1872, com o apoio de José Damião de Souza Mello e Ricardo Vieira do Couto, faz circular o primeiro número do O Mossoroense, órgão do Partido Liberal, destinado a combater os conservadores, chefiados na cidade pelo vigário Antônio Joaquim Rodrigues. Segundo as palavras do historiador Raimundo Nonato: "Era um jornal do povo, sentinela da liberdade e porta-voz das inquietações da coletividade, das multidões tumultuadas, dirigido por um idealista, um panfletário atrevido e violento, uma figura do admirável jornalista desfilando nos limites da província, portador das idéias liberais que engolfavam o século. Era o começo de uma era, que se consagrava com o aparecimento da imprensa".

Em 20 de junho de 1873 se casou com a paraibana, de Catolé do Rocha, Izabel Benigna da Cunha Viana, com quem teve três filhos: Cecília da Rocha Nogueira, Agar e João da Escóssia Nogueira. O último filho, João da Escóssia Nogueira, foi jornalista e sucessor de Jeremias na direção do jornal por ele criado

Como reconhecimento ao seu trabalho em prol do fim da escravidão, os seus restos mortais foram trasladados para o "Pantheon dos Abolicionistas", no andar térreo do Museu Histórico Lauro da Escóssia, em Mossoró.

Jeremias faleceu no dia 29 de junho de 1881

FONTE – O MOSSOROENSE

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A CADA PASSO ENCONTRAMOS UMA CRIATURA QUE NECESSITA DE NOSSO AMPARO - STPM JOTA MARIA - MOSSORÓ-RN, 31 DE MARÇO DE 2014

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